segunda-feira, 1 de agosto de 2011

De BC a Porto Velho

Estamos em Porto Velho, capital de Rondônia.
Saimos de Balneário Camboriú na terça-feira, dia 26/07.
Na quarta-feira, em Campo Grande, ficamos hospedados na casa dos nossos amigos Fernanda e Geraldo. E nos esperavam com uma surpresa: reuniram um grupo de amigos, os Tobas, para jantar conosco. Lá estavam o Joaquim com a Xanxan, o Calil com a Cláudia, o Benoni com a Regininha, o Toninho e a Carmen. E o Geraldo pode mostrar então, toda a sua habilidade em fazer um autêntico churrasco pantaneiro, enquanto que a Fernanda nos brindou com um pernil assado ao forno. Bom demais!
Entramos no Mato Grosso do Sul por Bataguassu. A rodovia está em bom estado, mas com intenso movimento de caminhões. E olha que não estamos em época de safra.
Dia seguinte, tocamos para Cuiabá, e por sugestão do Toninho Moraes, em Jaciara deixamos a rodovia principal, fugindo do intenso tráfego de caminhões, e rumamos para a Chapada dos Guimarães. O lugar é maravilhoso. É lá que está localizado o Centro Geodésico da América do Sul.
Em Cuiabá, logo cedo levamos a moto para revisão. Depois nosso amigo Juarez nos levou até o seu espaço, JV Garagem, nos mostrou o seu trabalho, e nos orientou sobre caminhos alternativos para Porto Velho, nosso próximo destino, que evitam o intenso tráfego dos caminhões.
E isso nos levou a Tangará da Serra, onde nos aguardavam os amigos Lang e Chesco Franciosi. Uma horinha de prosa, e já estávamos novamente na estrada, não sem antes fazermos um Citytour pela bela cidade, conduzidos pelo Chesco.
Em seguida, estávamos na Chapada dos Parecis, rodando em meio a intermináveis plantações de algodão, milho, etc., e envolvidos por uma agradável temperatura de 35º.
Estrada boa, sem movimento, longas retas, e um pedágio. Pedágio por atravessar terras indígenas. Índios da tribo Parecis cobram pela travessia de suas terras. R$10,00 a moto. São simpáticos, uniformizados, conversadores, mas se negam a uma fotografia. Que pena!
Ao final da tarde, chegamos a Rondônia, o Portal da Amazônia. Em Vilhena, nos hospedamos no novíssimo e confortável Hotel Portinari. Recomendo!
Vilhena é uma cidade bonita, planejada, cheia de vida. Gostamos.
O trecho seguinte até Porto Velho, foi debaixo de sol forte, com termômetro oscilando entre 38 e 40º, e dividindo a estrada com os caminhões. Há que ter muita paciência. Mas noto que a quantidade deles vem diminuindo.
Importante registrar, a beleza dos ipês ao longo do caminho. Ora amarelos, ora roxos, ora isolados no campo, ora reinando absolutos em capões de mato, foram uma presença constante até aqui.
Em Porto velho, estamos hospedados no recém inaugurado Hotel Oscar. Excelente.
Durante o dia de hoje, livre para passeios, visitamos a maior atração da cidade: a estação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, totalmente recuperada.
A ferrovia foi construída entre 1.907e 1.912 para ligar Porto Velho a Guajará-Mirim, com objetivo de escoar a borracha brasileira e boliviana para fins de exportação. Ficou conhecida na época como a “Ferrovia do Diabo”, devido às milhares de mortes de trabalhadores ocorridas durante a sua construção, vítimas de doenças tropicais da região.
E ao final da tarde, fomos apreciar o por do sol no rio Madeira, considerado um dos cenários mais belos da região, pois deixam as suas águas douradas.
Para amanhã, vamos até Rio Branco, no Acre.















2 comentários:

  1. Excelente início de viagem. Belas fotos, como sempre. Forte abraço.

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  2. Graande Fazedores de Chuva Osmar e Terezinha. Lindo relato e maravilhosas fotos.
    Estamos com voces.
    Abraços
    Natal e Hilda

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